A deputada federal, Lídice da Mata (PSB), justificou o voto favorável a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 15, conhecida como PEC dos Auxílios ou PEC dos Benefícios, promulgada durante a semana no Congresso Nacional.
Em entrevista ao In Off Cast, na sexta-feira (15), a ex-prefeita de Salvador reforçou a necessidade de benefícios para o povo, que foi duramente prejudicado pela pandemia da Covid-19, mas salientou que essa medida deveria ter sido adotada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) há mais tempo.
Segundo Lídice, a proposta há poucos meses das eleições só confirma o caráter eleitoreiro da PEC. “Nós tínhamos um auxílio emergencial que o governo suspendeu durante a pandemia e agora, há poucos meses da eleição, ele decide que o povo está passando fome. O povo está passando fome há muito tempo. A ONU acabou de divulgar seu relatório. São 61 milhões de pessoas no Brasil em situação de fome. O presidente da República então decide, com essa PEC, que a fome é provisória. Começa em agosto e termina no dia 31 de dezembro”, disse.
Entre os benefícios, a PEC prevê reajuste de R$ 400 para R$ 600 do Auxílio Brasil, aumento do vale-gás de R$ 53 para R$ 120, criação de auxílio-caminhoneiro de R$ 1.000 e lançamento de um auxílio para taxistas. Prazo para o pagamento de tais auxílios se encerra no fim de 2022.
“Ora, isso é uma brincadeira. Nós como oposição, denunciamos esse caráter eleitoral. Nós vamos defender no governo de Lula, que deus há nos de ajudar a conquistar, que ele mantenha os benefícios”, disse a deputada em entrevista ao jornalista Matheus Morais.